quinta-feira, 19 de agosto de 2010

AMOR, MENINO TRAVESSO.

O amor não quer explicacão,
Vem de um jeito que a gente ,
Sente no peito quando,
De mansinho, se acomoda no coração.

Adentra nossa alma,
Fazendo dela o seu ninho.
Hoje, me chegou sem dizer nada,
Colado ao meu ouvido, murmurou:
Me aceita, por favor, quero seu carinho.

O amor é assim,
Como um menino,
Faz o que bem quer, no homem, na mulher.
Ele nos vira ao avesso.
Ah! esse amor...
Menino travesso.

Do livro**Canto porque preciso cantar** Paulo Odair-2009.

RUA ll

Que rua é essa?
Onde muitos fazem sua morada?
Qual o mistério, o segredo?
Será a magia da tão procurada liberdade?

Rua de livre trânsito,
Não é de ninguém.
Noites frias, chuvosas, o desconforto,
Às vezes o brilho morto da lua.

Sempre repleta de gente,
Que anda a esmo pelas avenidas,
Quem sabe, a procura de si mesma,
Tentando se reencontrar.

Então que rua é essa?
Rua de aventuras, coragem, fome de vida?
Seria apenas e tão somente,
Rua da Viagem, seu nome?

PAULO ODAIR.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

AMIGOS E AMIGOS.

AMIGOS E AMIGOS.

Durante muito tempo,
Você foi um bom amigo.
Nas horas amargas,
Sempre pudemos conversar.

Quantas vezes nos seu braços,
Amparado no seu ombro,
Suas palavras de carinho,
Me tiraram de um triste,
Insólito, caminho sem volta.

De repente mudou,
Não o reconheço mais.
Aquela amizade sem mancha,
Esvaiu-se de forma abrupta,
Ocupada por intrigas.

Agora sei, é verdade,
Existem amigos e ( conhecidos...)
Você é prova que lealdade,
Nem sempre existe.
Isso é muito, muito triste.
Paulo Odair.
E-mail-paulodapoesia@hotmail.com
cel- 011-7234.1382
tel fixo:011-4743.1304.

sábado, 17 de abril de 2010

19 DE ABRIL- DIA DO ÍNDIO.

ÍNDIO, SIMPLESMENTE ÍNDIO

A mata desmatada.
Nosso povo humilhado.
Nossa terra roubada.
Nosso povo escravizado.
Plantas medicinais
Em mãos de multinacionais,
Que roubadas, de forma cínica,
São exportadas e retornam
A preço de ouro, cheias de química.

Somos uma sociedade milenar,
Temos muito a ensinar.
Para que moto-serra?
Se é tão fácil cuidar da terra,
Preservando a natureza.
Porque assim assim com certeza,
Teremos ar melhor para respirar.

O homem branco
Fez seu próprio barranco,
Que está prestes a desmoronar.
O rio está secando,
A temperatura do ar aumentando.
Pejorativamente, dizem que somos ¨índios¨,
Mas não somos nós
Que, com a natureza, estamos acabando.

Somos índios sim!!
Um povo CIVILIZADO,
Que trata a natureza, a terra, com cuidado.
Para não morrermos, de maneira vulgar,
Como vai morrer, esse homem branco marginalizado!!!
Somos índio, simplesmente, índio somos!!!

Paulo Odair
E-mail, paulodapoesia@hotmail.com
Tel: 011-4743.1304 (após as 19 horas)
Cel: 011-7234,1382 (vivo)


sexta-feira, 9 de abril de 2010

SONHO.

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas as noites...só as de verão.
Mas no fundo, isso não tem muita importância. O que interessa mesmo
não são as noites em si, mas os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares em todas as épocas
do ano, dormindo ou acordado.
SHAKESPEARE.

Paulodapoesia@hotmail.com
Cel: 011-7234.1382( vivo)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

POESIA.

PARA CHAMAR SUA ATENÇÃO.

Todos os dias,
Alguém à sua frente.
Você não percebe, não vê
Um olhar diferente que lhe é reverenciado.

Ah! você...
Não dá atenção ao botão de rosa
Que o menino, num gesto de carinho,
Colocou na sua carteira escolar.

Na sala de aula, o professor,
Com certeza entende a situação.
Mas, o que fazer?
Chamar sua atenção no quadro negro
Com palavras de amor em letras garrafais?

No recreio, as brincadeiras, o bate-papo,
Ele está a seu lado.
Conta um caso querendo se divertir.
Mas, rir do quê, afinal?

Só quer fazê-la entender
Que o tempo está passando.
Não lhe quer perder assim de jeito nenhum jeito,
Porque você é a menina,
Que no seu peito fez morada

Paulo Odair

E-mail, paulodapoesia@hotmail.com
cel-011-7234.1382 (vivo)

domingo, 21 de março de 2010

MENSAGEM.

QUANDO EU MORRER.

Quando eu morrer, se quiserem fazer de mim um santo, só porque morri,
Mostre que eu tinha um pouco de santo,
Mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Chico Xavier.