quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

RUA.
Simplesmente, rua.
Que não é minha , nem sua,
Rua sozinha, rua da lua,
Caminho de todos nós.

Rua, dos casais impossíveis
Nas noites, dos amantes virtuais.
Vielas, becos sem saídas, ruas estreitas,
Largas, encharcadas pela água da chuva,
Que cai como açoite.

Rua que vê o azar, a sorte,
Sente a vida vê a morte.
Rua paralela com a agonia,
Rua da canção, do bêbado, da poesia.
Rua, simplesmente rua. Rua triste, vazia.
PAULO ODAIR

Do livro¨POESIA SUA VEZ¨DEZ-2008-PAULO ODAIR

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