A MULHER, O MENINO
ONTEM, VOCÊ PASSOU POR MIM,
ESTAVA TÃO DESLIGADA, NEM ME VIU,
MAS, PERCEBI, NOS SEU JEITO DE ANDAR
E SENTI, ALGO ESTAVA ERRADO.
DISSE À MIM MESMO: VOU SEGUIR ESSA MULHER,
NA CERTA ,PRECISA DE UM AMIGO A COMPARTILHAR
UM PROBLEMA, OU SEI LÁ O QUÊ. TALVEZ,
LEMBRANÇA DO PASSADO, APENAS LEMBRANÇAS.
VI, QUANDO UM MENINO, DESSES,
QUE VIVEM NA RUA,COMO UM ANJO ENVIADO
POR DEUS, PAROU À SUA FRENTE
E APENAS , UM ABRAÇO LHE PEDIU.
SEM SE FAZER DE ROGADA,
NAQUELE INSTANTE, VOCÊ SORRIU.
SENTOU-SE NA CALÇADA E NUM GESTO TÃO
SUBLIME, APERTOU-O JUNTO AO SEU PEITO.
QUE SORRISO GOSTOSO, PODIA SE VER
NAQUELE ROSTO INFANTIL E O SEU.
ENTÃO PUDE PERECEBER, NÃO FOI VOCÊ
QUE NÃO ME VIU PASSAR, MAS FUI EU,
QUE NÃO SOUBE ,VÊ-LA PASSAR POR MIM.
PAULO ODAIR
OBS: POESIA PARA O PROXIMO LIVRO EM 2010.
domingo, 20 de dezembro de 2009
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